Iniciativa celebra o Dia Mundial da síndrome de Down e promove debate sobre as diferenças entre pessoas e necessidade de empatia para o convívio social saudável
Com milhares de pés trajando meias coloridas e invertidas, Castilho realizou nesta quinta-feira, 21 – Dia Mundial da Síndrome de Down, um dos mais belos atos de conscientização sobre a diversidade humana e a necessidade de respeitarmos a individualidade de cada pessoa.
A ideia partiu de um convite simples feito pelas Secretarias Municipais de Educação, Cultura e Desporto; Saúde e Vigilância Epidemiológica; e Assistência Social e Cidadania, que iniciaram uma campanha incentivando os cidadãos a vestirem meias coloridas ou pares invertidos no dia 21 de março.
“A intenção por trás deste ato simples e impactante, é que as pessoas, ao verem as meias coloridas, iniciem uma conversa sobre isso. Em geral, esta conversa com a pergunta: por que meias coloridas e diferentes? A partir daí, se torna possível difundir informações de conscientização”.
explica a secretária Silvânia Cintra, titular da Pasta de Educação.
Mas a campanha não está limitada apenas à Síndrome de Down. No contexto escolar, ela é parte de uma programação educativa muito mais abrangente, estrategicamente denominada “Projeto Diversidade”.
“A escola constitui-se em espaço privilegiado para o reconhecimento e a valorização da diferença, como fator de desenvolvimento integral dos seres humanos. Em uma escola inclusiva, todos se beneficiam quando a diversidade se torna motivo de aprendizagem e de respeito mútuo”.
defende Marcela Balane – Coordenadora de Educação Especial na rede municipal de ensino
Com esse objetivo em mente, durante todo o ano letivo de 2024, as escolas e creches de Castilho trabalharão a diversidade, incentivando o respeito às individualidades. Neste processo, toda a criatividade dos professores é bem vinda. Peças de teatro, jograis, danças, desenhos, composição de cartazes e desenhos, palestras, bate-papo, exibição de vídeos e leitura direcionada com material pedagógico ligado ao tema abordado são apenas alguns dos recursos utilizados pelos educadores dentro e fora das salas de aulas.
EDUCAÇÃO CONTÍNUA
“O uso das meias coloridas e invertidas foi a culminância de um primeiro processo que evidenciou a síndrome de down em atividades escolares. Agora, já estamos nos preparando para o próximo evento cujo encerramento será marcado por uma passeata que começará às 08h00 do próximo dia 02 de Abril – Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo”.
completa Silvânia.
A secretária se refere à mobilização que, pelo terceiro ano consecutivo, promete reunir grande parte da comunidade escolar castilhense, incluindo pais, tios, avós e amiguinhos de crianças autistas, em uma caminhada de conscientização que terá início defronte ao supermercado Redepas e percorrerá todo o trajeto da rua Osório Junqueira em direção à Praça Matriz, onde um ato público encerra a programação.
“Nesta passeata, professores, pais e alunos carregarão cartazes, faixas, minidoors e outros trabalhos produzidos nas escolas até o Dia Mundial do Autismo. Este ato é importante para chamar a atenção de todos para as diversidades, individualidades e, principalmente, a necessidade de praticarmos a empatia sincera e sermos cada vez mais acolhedores em qualquer ambiente”.
inaliza a vice-secretária de Educação, Valéria de Morais.
SAIBA MAIS:
A Síndrome de Down é uma condição genética que afeta cerca de 1 em cada 700 nascidos vivos em todo o mundo. Embora as pessoas com Síndrome de Down possam enfrentar desafios únicos, elas também trazem consigo uma riqueza de talentos, perspectivas e alegria que enriquecem nossas comunidades.
PORQUE MEIAS COLORIDAS – A ideia foi criada porque os cromossomos têm o formato de “meias” e as pessoas com Síndrome de Down têm um cromossomo extra.