“Contrato venceria neste mês e poderia emperrar construção do empreendimento”
ANDRADINA – Por meio de rede social, o presidente da Coapar (Cooperativa de Produção, Industrialização e Comercialização Agropecuária dos Assentados e Agricultores Familiares da Região Noroeste do Estado de São Paulo), Lourival Plácido de Paula, anunciou a prorrogação do convênio.
O convênio entre a Coapar, FBB (Fundação Banco do Brasil), BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) foi assinado em 24 de setembro de 2014 e possuía o valor de R$ 12,7 MILHÕES por meio do Programa Terra Forte.
De acordo com Lourival de Paula, o BNDES tem disposição em liberar R$ 6 milhões para o projeto. Como o valor previsto inicialmente seria de R$ 9.545.635,92, o novo cenário obrigou a Coapar a “reprojetar” o laticínio, se adequando aos novos valores do investimento. Entre as consequências deste corte brusco, estão a diminuição tanto no tamanho das instalações quanto na produção programada.
O convênio foi prorrogado por 12 meses, conforme já havia sido anunciado pela assessoria de imprensa da FBB ao O Foco no mês passado. Ainda conforme o presidente da Coapar, o novo projeto deverá ficar pronto em até 30 dias e terá capacidade de industrialização de 20 a 25 mil litros de leite por turno de trabalho, algo em torno de 1 milhão de litros por mês.
A estimativa é de que os empregos diretos gerados pelo empreendimento, gire em torno de 50 pessoas contratadas.
[José Carlos Bossolan, Jornal O FOCO]